CARLO ACUTIS
- Sua vida, seu exemplo e seus milagres -
- MARIE e JEAN-BAPTISTE MAILLARD -
Recortes do texto
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Carlo no ensino fundamental 2
Ele adorava as aulas da catequese, que preparava com muito afinco.
Seu objetivo era o de incentivar os jovens a quererem se tornar santos.
Ele costumava dizer: "A conversão não é um processo de adição, mas de subtração: menos de mim, para deixar mais espaço para Deus".
Aos doze anos, em 2003, Carlo contou à sua mãe que tinha sonhado com anjos e suas trombetas que surgiam de céu azul, o qual progressivamente ia se cobrindo de pequenas nuvens.
Pouco depois, vem outra cena, na qual a Virgem de Fátima aparecia sobre a praça de São Pedro, em Roma, que estava lotada de pessoas envolvidas num halo cinza, proclamando: "Tempos difíceis virão para o cristianismo por conta da desobediência".
Observemos também que quando Carlo era muito novo, Jacinta tinha aparecido para ele.
Ela lhe havia dito que não existem palavras aqui embaixo para descrever o horror do Inferno.
"O verdadeiro discípulo de Jesus Cristo é aquele que busca, em todas as coisas, imitá-lo e fazer a vontade de Deus.
Carlo tinha, portanto, muita confiança nas orações dos religiosos contemplativos e pedia-lhes ajuda para que se tornasse "Santo".
Assim, se Carlo soubesse que alguém estava longe de Deus, punha-se imediatamente a rezar por aquela pessoa.
"Se a Providência os pôs ao meu lado, é para que eu possa rezar e interceder por eles", costumava dizer.
Assim, Carlo não queria nenhuma mancha contaminando sua alma.
Para atingir um objetivo tão elevado, preconizava abertamente o uso frequente do sacramento da reconciliação.
Confessava-se, então, toda semana, para agradecer ao Senhor por todos os dons recebidos, assim como para melhorar e vencer suas mínimas imperfeições, que o impediam de subir sempre cada vez mais alto em direção à santidade.
Costuma citar Santa Jacinta de Fátima, que dizia: "Se as pessoas soubessem o que é a eternidade, fariam tudo para mudar de vida".
"A infelicidade vem do pecado e do distanciamento de Deus."
"O sacramento da confissão é como se um raio de luz filtrasse as mãos consagradas do Padre, rompendo a escuridão na qual o pecado nos envolve", dizia.
Assim como muitos Santos, Carlo se preocupava em eliminar seus pecados, mas sem fugir da vida cotidiana.
Ao contrário, vivia sua vida de adolescente com tudo, e sempre com alegria.
Tanto na posição de catequista quanto na de companheiro de brincadeiras, Carlo propunha retidão, pureza e castidade a seus colegas.
Falava-lhes sempre de maneira direta: "O tentador nos põe a prova justamente nesse domínio, onde podemos fraquejar".
"Não devemos ter medo, basta simplesmente fugir com determinação".
"Sem o acordo da nossa vontade, o tentador nada pode fazer contra nós".
"É pela pornografia e pelos pecados impuros que o demônio leva consigo muitas almas para o inferno".
Ele também lembrava, quando necessário, que a masturbação, que costuma acompanhar a pornografia, assim como a luxúria, é um pecado.
A Igreja, na ocasião do seu processo de canonização, verificaria, no seu computador, quais sites ele costumava acessar.
Os responsáveis por essa verificação ficaram encantados por terem encontrado apenas sites relativos à fé cristã, e absolutamente nenhum site duvidoso ou nocivo.
(Sl 50,9-13)
ÍNDICE 1125(Cap.50)
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