CARLO ACUTIS
- Sua vida, seu exemplo e seus milagres -
- MARIE e JEAN-BAPTISTE MAILLARD -
Recortes do texto
Inicie a leitura dos recortes deste livro por: AQUI!
O grande dia da primeira comunhão
Carlo sempre teve forte desejo de "comungar com Jesus".
Mas, na sua paróquia, isso só era possível a partir dos nove ou dez anos.
O Senhor apressaria as coisas.
Durante esse encontro, o bisbo (Monsenhor Pasquale Macchi) entrevistou Carlo.
Após a entrevista, o prelado o declarou pronto, assumindo a responsabilidade por sua maturidade espiritual e formação cristã.
Com a idade de sete anos e pouco mais de um mês, Carlo receberia o Senhor em sua Primeira Comunhão.
Mais tarde ele dirá algumas palavras que resumirão a essência de toda a sua vida: "A Eucaristia é a estrada para o Céu".
Carlo então recebeu Jesus pela primeira vez.
Pôs, por um pequeno instante, sua cabecinha entre as mãos, numa atitude de total recolhimento.
Desde o grande dia da Primeira Comunhão, a Eucaristia se tornou tão importante para ele que pouco tempo depois escreverá: "Estar sempre unido a Jesus, eis o meu plano de vida".
Explicará mais tarde que, com "os frutos da Eucaristia diária, as almas se santificam de maneira excelente e não correm o risco de passar por situações perigosas que colocariam em perigo sua salvação".
Sua convicção profunda era a de que, "se todos os dias nos aproximarmos da Eucaristia, iremos diretamente ao Paraíso".
A Eucaristia deu a Carlo o gosto da adoração: um pouco antes ou depois da celebração, ele gostava de permanecer um momento para adorar a presença de Jesus na hóstia.
Ele também descobriu que, indo à Missa diariamente, confessando-se todos os dias e rezando pelas intenções do Papa, seria possível obter todos os dias a indulgência plenária para libertar uma alma do Purgatório.
Carlo queria fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para ajudar as almas a irem para o Céu!
Carlo também adorava oferecer todas as suas boas ações e orações às almas do Purgatório nas intenções de Nossa Senhora, que, sendo nossa Mãe, intercede por todos aqueles que se dirigem a ela.
O próprio fato de salvá-los do Purgatório nos permite refletir a respeito das consequências do pecado em nossas almas.
Carlo era muito piedoso, o que não o impedia de viver a vida dos meninos da sua idade, de brincar e de gozar as férias, aproveitando para conhecer locais de interesse cultural e espiritual, que atraíam tanto ele quanto sua família.
Carlo amava apaixonadamente a Jesus Eucarístico.
E, naturalmente, a exemplo de muitos Santos, gostava particularmente da Virgem Maria, a ponto de declarar: "A Virgem Maria? É a mulher da minha vida!"
(Mt 16,19)
ÍNDICE 869(Cap.16)
Obras de referência no site:
