CARLO ACUTIS

 - Sua vida, seu exemplo e seus milagres -

- MARIE e JEAN-BAPTISTE MAILLARD -

Recortes do texto

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Desde cedo, próximo de Jesus

Assim, numa bela manhã, eis que Beata, uma babá polonesa, chega na casa da família Acutis.

Foi imediatamente apelidada de Nanny Blessed, ou seja, babá abençoada.

Foi portanto, essa babá um tanto excêntrica a primeira pessoa a lhe falar de Deus, de Jesus e de Maria, Mãe de Deus.

Na verdade, Carlo era muito curioso e se interessava pela história de Jesus.

Ele foi escolhido por Deus para uma missão especial. (Padre Ilio Carrai)

O Padre Ilio a aconselhou a mostrar para Carlo a vida dos santos em desenho animado ou filme; esse conselho revelou-se apropriado: o menino adorava saber a respeito da vida dos santos, seus amigos do Céu.

Foi assim que começou a pedir para ir às igrejas visitar os sacrários a fim de "cumprimentar Jesus".

Em pouco tempo , Carlo se apaixonou pela leitura da Bíblia ilustrada que seus avós lhe haviam dado de presente.

Jesus o inspirava.

Ele sentia sua presença muito próxima. 

Uma vez seu nonno tendo ido para o Céu, Carlo afirmava que a relação deles continuaria, ainda que passasse a ser diferente, como se ligada por um "fio de amor", o qual jamais se romperia.

Ao acompanhar sua "abençoada babá" à Missa, o desejo de comungar aumentava no coração de carlo; falava cada vez mais disso a seis pais.

Beata contava que desde tenra idade, quando encontrava algum morador de rua, aproximava-se dele apenas para perguntar-lhe como estava  e dizer-lhe algumas palavras gentis.

Se alguém não tivesse condições de comprar um brinquedo, estava sempre disposto a dar um dos seus. 

Após ter conhecido Carlo, que tinha então só cinco anos, o Padre disse que jamais havia visto um menino tão sensível à pobreza e ao sofrimento alheio. (Padre Giulio Savoldi).

Além de ter um coração compassivo, Carlo também sabia como ser paciente.

Quando lhe ofereciam guloseimas e doces, sempre preferia que os outros se servissem primeiro e, se sobrasse, aí sim se servia.

E foi Carlo que, gradualmente, conduziu seus pais a uma relação com Deus, que se traduzia pela prática dos sacramentos. 

Carlo estava já desde então aberto à graça de Deus, assim como a graça de Deus, assim como a graça de Deus lhe fora dada em abudância.

Foi assim que, aos seis anos, confessou a seus pais que tinha ouvido uma voz interior, vinda do seu Anjo da Guarda, dizer-lhe: "Não ao amor-próprio, mas sim à glória de Deus".

Mais tarde o resumirá: "Não eu ,mas Deus".

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