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 - PADRE RARDEN PEDROSA -

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2 SEMPRE É TEMPO DE PERDOAR

2.2 - Concepção linear descendente do perdão

 

Para os gnósticos, o conceito de salvação é profundamente nostálgico.

 

Embora essa visão ofereça uma reflexão sobre os desafios e as imperfeições da existência, ela limita a possibilidade de transformação e reconciliação no presente.

 

Em contraste, o perdão, como ato essencialmente divino e humano, bem como, cristão, rompe com a lógica nostálgica, apontando para a capacidade de recomeçar e de transformar mesmo aquilo que parece perdido. 

 

Perdão não é um ato que nega ou minimiza as imperfeições do mundo ou as falhas humanas.

 

O perdão não é uma varinha mágica que apaga os erros cometidos ou as feridas deixadas por eles.

 

O perdão não gera em nós um esquecimento dos fatos realizados e das atitudes executadas, mas elabora dentro de cada ser humano uma perspectiva de coragem e necessidade constante da ação de Deus na vida espiritual, afetiva e emocional. 

 

O ato de perdoar é uma Graça que, ao mesmo tempo, exige coragem e abre espaço para que Deus opere em nossa vida.

 

Remodelar a memória através do perdão não significa apagar o ocorrido ou fingir que as feridas nunca existiram.

 

Todavia, significa olhar para o passado com honestidade e coragem, reconhecendo o impacto da mágoa, mas escolhendo não permitir que ela controle nossa vida. 

 

É uma decisão consciente de libertar-se do peso do ressentimento, substituindo o rancor por compaixão, tanto por quem nos feriu quanto por nós mesmos.

 

Assim, o perdão é um presente que oferecemos a quem nos feriu, bem como, a nós mesmos, permitindo que nossas memórias deixem de ser fardos e se tornem degraus para uma vida mais plena e renovada.

 

Obras de referência no site:

https://angeluseditora.com/pe-rarden-pedrosa/

SEBASTIAO
Enviado por SEBASTIAO em 24/05/2025
Alterado em 17/06/2025


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