O QUE ME FALTA...
- ANNA - julho de 1988 -
Págs. 71 - 74
As reminiscências de ANNA servem para comprovar o que já insinuamos anteriormente, ou seja, os acontecimentos com HELLEN é o passado que retorna e exige uma outra postura da esposa de HEINZ.
Mas a coragem é igual a musculatura, quando não exigida acaba se conformando a viver na fraqueza e torna-se lânguida, ou melhor dizendo, dá lugar a covardia.
Mil e uma desculpas disfarçadas de justificativas dominam os pensamentos da pessoa, ao ponto dela aceitar e se conformar ao sofrimento, jogando no colo de Deus as razões de sua infelicidade.
Trata-se de uma realidade universal, que não respeita os limites geográficos e temporais.
Este capítulo nos induz à muitas reflexões, em especial, a do livre arbítrio, que Deus concebeu a cada um de nós.
Está errada aquela máxima - "Somos o que somos"! Não! De jeito nenhum, a verdade é que - "SOMOS O QUE OPTAMOS POR SER!"
O romance "a.C. - d. C. - Antes da Carolina e Depois da Carolina", de autoria do mesmo escritor, nos dá uma prova incontestável disso.
Carolina poderia ter simplesmente aceitado e se conformado com as suas limitações físicas, mas contrariando a tudo e a todos, ela optou por não se render as regras e ditames da sociedade, optou por lutar e vencer. Continua vencendo os desafios diariamente, afinal, se acovardar e se vitimar, nunca foi uma opção para ela.
Espero que ANNA encontre sua Carolina interna, e a exemplo de sua filha HELLEN, consiga confrontar HEINZ.
ANNA, você é muito mais forte do que julga ser!